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Química às 16h: óxido de estanho como semicondutor multifuncional

Nossa interação com os materiais ocorre através de suas superfícies cujas propriedades são fortemente dependentes da morfologia, estrutura e arranjo atômico. Infelizmente, obter uma correlação detalhada entre a morfologia da superfície e as suas propriedades não é simples.

O professor e pesquisador Elson Longo da Silva, da Universidade Federal de São Carlos, explica que “o dióxido de estanho é uma cerâmica semicondutora multifuncional que é explorada em diversos dispositivos tecnológicos, desde sensores até armazenamento de energia, obtenção de hidrogênio a partir da água e energia solar até fotocatálise de combustível”.

Elson Longo da Silva é Diretor do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF-FAPESP) e no dia 16 de novembro, profere seminário no Instituto de Química de São Carlos (IQSC-USP), onde falará sobre o trabalho com dióxido de estanho: “É importante ressaltar que nossa abordagem explicitamente dinâmica elucida os arranjos atômicos e a estabilidade das superfícies expostas para fornecer uma correspondência estreita entre imagens de microscopia eletrônica de varredura de emissão de campo experimental e simulação computacional.”  O pesquisador ressalta que as descobertas realizadas no trabalho “podem potencialmente estabelecer uma base para o estabelecimento de técnicas de síntese para impulsionar a evolução da morfologia através do controle de temperatura/pressão, e/ou com base em interações superficiais da adsorção seletiva de solventes/surfactantes.”

O seminário integra a programação do Ciclo de Palestras e Seminários “Química às 16h”, que discute temas atuais envolvendo ciência, universidade, academia e gestão do conhecimento, com cientistas de diferentes áreas, sob coordenação dos professores Drs. Laís Canniatti Brazaca e Marcelo Henrique Gehlen.

Inscrições e outras informações: no site do IQSC.