
(Da esq. p/ dir.) O superintendente de Relações Institucionais da USP, Ignacio Maria Poveda Velasco; a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen da Silva; o professor da FEA, Hélio Nogueira da Cruz, que faz parte do Conselho de Administração do Fundo Patrimonial; e o reitor Vahan Agopyan – Foto: Marcos Santos/USP Imagens
A Universidade lançou oficialmente, no dia 23 de novembro, o Fundo Patrimonial da USP. Na ocasião, também foram assinados os instrumentos de parceria entre a Reitoria e três Unidades de Ensino e Pesquisa que já possuem fundos patrimoniais: Escola Politécnica (Poli), Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e Faculdade de Medicina (FM).
Na cerimônia, realizada na sala do Conselho Universitário e transmitida on-line, o reitor da USP, Vahan Agopyan, afirmou que o projeto Amigos da Poli, criado há cerca de dez anos e que, neste ano, atingiu a marca de R$ 40 milhões, é o mais antigo da Universidade e serviu de modelo para a criação do fundo da USP. “Com o sucesso do Amigos da Poli, que já tem valor bem substancial, ficou claro que a Universidade precisava ter um fundo geral, para toda a USP”, disse. O Fundo Patrimonial da FEA existe desde 2014 e o da Faculdade de Medicina foi criado em 2016.
Os fundos patrimoniais compõem um conjunto de recursos ativos privados, cujos rendimentos são empregados para desenvolver programas, projetos e demais ações de interesse público e servem como fonte de recursos perene e estável. Até o final deste ano, pessoas físicas e jurídicas poderão fazer doações para ações gerais da Universidade ou para propósitos específicos, como programas de acolhimento e de permanência estudantil e atividades acadêmicas complementares.
Segundo Agopyan, mais do que arrecadar recursos financeiros, a proposta do Fundo Patrimonial é a de estreitar a relação da Universidade com a sociedade. A experiência do programa USP Vida, que recebe doações de pessoas físicas e jurídicas para pesquisas e ações da USP para o combate à covid-19, mostrou a disposição das pessoas em doar para investir em projetos da Universidade. “A ideia é mais ampla do que só dinheiro. No século 21, a interação com a sociedade, a chamada terceira missão, se tornou muito importante, as universidades de pesquisa precisam interagir mais, a sociedade tem de entender o que a Universidade faz”, destacou o reitor.

(Da esq. p/ dir.) O diretor da FEA, Fábio Frezatti; a secretária Patrícia Ellen; o reitor Vahan Agopyan; a diretora da Poli, Liedi Legi Bariani Bernucci; e o diretor da Faculdade de Medicina, Tarcísio Eloy Pessoa de Barros Filho, na cerimônia que foi transmitida da sala do Conselho Universitário – Foto: Marcos Santos / USP Imagens