1º Ciência Viva leva conhecimento para as praças de São Carlos e aproxima universidade da comunidade
Nos dias 02 e 09 de agosto, as praças da Cidade Aracy e do Jardim Munique, em São Carlos, se transformaram em verdadeiros laboratórios a céu aberto. O evento “Ciência Viva na Praça” reuniu estudantes de pós-graduação do Laboratório de Investigações em Ensino de Ciências Naturais (LINECIN) do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, graduandos e alunos de Pré-Iniciação Científica do Instituto, que apresentaram experimentos e projetos de pesquisa diretamente para a população local.

Foto: Ana Lívia Castilho Duran
A proposta foi simples e poderosa: tirar a ciência dos muros da universidade e levá-la onde as pessoas estão, despertando curiosidade, promovendo o diálogo e mostrando que o conhecimento acadêmico também é construído em conjunto com a sociedade. Com experimentos interativos e demonstrações divertidas, crianças, jovens e adultos puderam conhecer de perto fenômenos científicos que, muitas vezes, só veem nos livros ou na internet.
- Fotos: Ana Lívia Castilho Duran

As estações dispostas na tenda continham experimentos de Química e vídeos de divulgação científica desenvolvidos para explicar as pesquisas do Projeto Temático da FAPESP “Processos avançados para a degradação de poluentes emergentes: materiais catalíticos, sensores eletroanalíticos e divulgação científica” e atividades interativas que divulgavam a biodiversidade amazônica como parte das ações de divulgação científica do INCT “Sínteses da Biodiversidade Amazônica”. Os graduandos do IQSC lideraram as explicações nas diferentes estações em uma experiência de contato com a população em uma atividade extensionista. Além disso, os estudantes de Pré-Iniciação Científica que moram próximo às praças puderam apresentar os pôsteres de suas pesquisas para a comunidade local.
- Fotos: Ana Lívia Castilho Duran
A iniciativa reforça que a ciência não é um mundo distante, restrito a laboratórios e artigos acadêmicos. Ao contrário, ela está presente na água que bebemos, nos alimentos que consumimos, nas tecnologias que usamos e até na forma como compreendemos o meio ambiente e nossa própria saúde.
No fim, o “Ciência Viva na Praça” mostrou que quando o conhecimento sai dos corredores da universidade e chega às praças, ele se torna mais humano, acessível e inspirador. A aproximação entre cientistas e comunidade ajuda a quebrar barreiras, derrubar mitos e criar um sentimento de pertencimento – afinal, a ciência é de todos e para todos.

Foto: Ana Lívia Castilho Duran
“A gente sai com a sensação de que plantar curiosidade é tão importante quanto apresentar respostas. Porque é da curiosidade que nascem as grandes descobertas“, destacou um dos estudantes participantes.
O evento foi organizado por Ana Cláudia Kasseboehmer, Andressa Heloisa Bagatelo, Daniele Marcondes Ferreira, Fábia Monique de Souza Xavier, João Henrique Alves Grava Molina, Letícia Veloso Ferreira, Lorena Oliveira de Sousa e Pedro Cardoso de Araujo e contou com financiamento da FAPESP (Processos #2022/05934-0; #2022/12895-1); do CNPq (Processos #304087/2021-1; #407164/2022-7; #406767/2022-0; #441257/2023-2) e das Pró-Reitorias de Cultura e Extensão e Pós-Graduação da USP (Projeto 3160 – Divulgação das pesquisas universitárias a partir de experimentos do Cotidiano” aprovado na segunda chamada do Edital PRCEU/PRPG do Programa USP e a Comunidade).
Clique aqui e assista ao vídeo com algumas imagens dos dois dias de apresentações.







