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Conheça os contemplados com o Prêmio IQSC de Produtividade em Pesquisa

O Instituto de Química de São Carlos fez a entrega da edição 2019 do Prêmio IQSC de Produtividade em Pesquisa, durante a última reunião da Congregação de 2020. A cerimônia ocorreu on-line em sessão aberta e festiva.

Os contemplados foram:
Primeiro lugar – Prêmio: Marcos Roberto de Vasconcelos Lanza
Segundo lugar – Menção Honrosa: Éder Tadeu Gomes Cavalheiro
Terceiro lugar – Menção Honrosa: Edson Antonio Ticianelli

Professor Emanuel Carrilho: “… pesquisadores produzindo em alto nível e em quantidade”. Foto: Sandra Zambon (IQSC/USP)

Emanuel Carrilho, Diretor da Unidade, explicou que a métrica para o Prêmio leva em conta os trabalhos publicados pelo pesquisador, computando aqueles com ou sem a participação de estudantes, valorizando a pesquisa e o mérito científico de cada pesquisador. Acrescentou que “em 2020 vamos premiar a produtividade de 2019, com base no fator de impacto das revistas, dado que geralmente sai entre junho, julho e agosto pela Web of Science“. O fator de impacto de um periódico é gerado a partir do número médio de citações que os artigos publicados naquela revista científica receberam no ano anterior; em outras palavras, quanto maior o índice de impacto, maior a relevância da publicação. Referindo-se aos índices obtidos nas edições anteriores, afirmou: “estamos vendo que a cada ano que passa, esse patamar está se elevando cada vez mais”, o que enfatiza a qualidade do quadro docente e das pesquisas desenvolvidas na unidade.

O professor Éder Cavalheiro disse estar feliz em receber a menção honrosa e enfatiza que “esse não é um trabalho feito por mim apenas [referindo-se ao trabalho do Laboratório de Análise Térmica, Eletroanalítica e Química de Soluções que coordena] mas que vem de muito tempo e esse escore vem, principalmente, de duas linhas de pesquisa importantes para o Grupo”. Explicou que a primeira linha tem sido objeto de dedicação por muitos anos, já envolveu cerca de 10 alunos e trata de modificações feitas em macromoléculas de quitosana, “colocando nelas suporte para metais que possam servir para tratamentos médicos”; a outra trabalha com “pequenas moléculas que são usadas como aditivos alimentares, particularmente antioxidantes”. “Fico contente que esses trabalhos representem a convergência de duas vertentes: as macromoléculas e as pequenas moléculas”, afirmou. “Fico muito honrado com o prêmio mas devo dizer também que estamos inseridos no contexto do IQSC, que nos favorece e nos permite fazer esse trabalho com alunos de pós-graduação qualificados, com suporte de espaço físico adequado e técnicos que nos dão suporte, como a Dra. Ana Paula Garcia Ferreira e a Dra. Priscila Cervini”. Agradeceu também à família e ao IQSC, afirmando que “o reconhecimento de casa é o mais importante”.

Ao se manifestar, o professor Edson Ticianelli enfatizou a importância dos pesquisadores que trabalham no Laboratório do Grupo de Eletroquímica, do qual é um dos Coordenadores. “Fiz uma análise dos trabalhos publicados naquele período e vi que resultam das pesquisas de seis alunos de doutorado cujas teses já foram concluídas e um deles que tem o trabalho ainda em andamento”. A seguir, passou a nominar os colaboradores “para deixar bem claro que a homenagem pertence mais a eles do que a mim: José Luiz Bott Neto, Pedro Farinazzo Martins, Gabriel da Silva, Ricardo Sgarbi, Ulisses Rêgo, Guilherme Saglietti e Rapher Santos” e de vários pós-doutores que tiveram seus trabalhos já concluídos: Nickson Perini, Wanderson Silva e Ana Maria Gómez Marin, Thiago Lopes. Ressaltou que uma parte das publicações científicas daquele ano resultou de interações em nível nacional, citando como exemplos: Sérgio Machado do IQSC, Emilse Martini da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Auro Atsuhi Tanaka da Universidade Federal do Maranhão. Acrescentou que outra parte é resultado de interações internacionais, envolvendo alunos de doutorado que realizaram estágio sanduiche e também de interações de pós-doutorandos com pesquisadores do exterior, de países como Austrália, Itália, Espanha, Alemanha e Estados Unidos. “A Menção Honrosa tem que ser estendida a todos estes colaboradores”, enfatizou.

Ao receber a homenagem, o professor Marcos Lanza comentou que “o prêmio vai para o Grupo de Pesquisa [Grupo de Processos Eletroquímicos e Ambientais], aos alunos que já passaram e aos atuais, aos pós-doutores, às colaborações nacionais – Universidade Federal de São Carlos, do INPE, Universidade Federal do ABC, USP Leste, UNESP de Araraquara, e do exterior: Canadá e Espanha”, destacando as interações realizadas a partir dos estágios dos alunos no exterior. Agradeceu também “aos técnicos pelo apoio e à CAQI [Central de Análises Químicas e Instrumentais] pela ajuda”. Finalizando, afirmou “para quem quer fazer boa pesquisa, nós temos uma infraestrutura memorável no Instituto e um suporte muito bom. Eu diria que temos um campo fértil para quem está trabalhando.”

 

O Diretor finalizou destacando o resultado positivo alcançado ano a ano, desde que o prêmio foi criado (edição 2010): “o prêmio tem criado uma tradição interessante e motivadora, resultando em quase empates técnicos de muitos pesquisadores produzindo em alto nível e em quantidade”.

Além da placa alusiva ao primeiro colocado e diplomas de menção honrosa aos segundo e terceiro classificados, os contemplados recebem respectivamente, R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 1 mil do orçamento da unidade, para apoio em atividades do Grupo.

texto e fotos: Sandra Zambon/Assessoria de Comunicação IQSC

 

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Notícia cadastrada por Sandra Zambon
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