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Quais as diferenças entre as vacinas que serão testadas no Brasil contra a COVID-19?

O Brasil firmou recentemente parcerias com instituições do exterior para testar e produzir duas candidatas a vacina contra a COVID-19 que estão sendo desenvolvidas por pesquisadores da China e da Inglaterra. O primeiro acordo foi estabelecido entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, e prevê a testagem em nove mil voluntários brasileiros, além do fornecimento e distribuição de doses, caso a imunização comprove sua eficácia e segurança. O segundo convênio oficializado envolve o Ministério da Saúde, a Universidade de Oxford, do Reino Unido, e a empresa britânica AstraZeneca, em uma parceria que prevê a transferência da tecnologia inglesa, que no Brasil será assumida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e a compra de até 100 milhões de doses da vacina. A pesquisa deve testar mil voluntários em São Paulo e outros mil no Rio de Janeiro. 

Ambas as vacinas estão em estágios avançados de desenvolvimento, mas afinal, você sabe quais as diferenças entre elas? O que já se sabe até o momento sobre as possíveis medicações? De que forma elas são capazes de estimular a produção de anticorpos? O que será avaliado a partir de agora nas próximas etapas dos estudos? Para responder essas e outras questões sobre o tema, nós conversamos com a professora Fernanda Canduri, do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP. A docente é bióloga, mestra e doutora em Biofísica Molecular, pós-doutora em Bioquímica e Biologia Molecular e pesquisadora do Grupo de Química Medicinal e Biológica (NEQUIMED) do IQSC. Confira, abaixo, a entrevista completa. 

1 – Em que estágio de desenvolvimento estão as duas vacinas estrangeiras que serão testadas e produzidas no Brasil contra a COVID-19? Alguma delas está um passo à frente?

 

2 – De que forma elas estimulam a produção de anticorpos no organismo? As tecnologias utilizadas são distintas?

 

3 – É possível afirmar que alguma delas é mais promissora? 

 

4 – O que será avaliado a partir de agora na fase três dos testes clínicos? 

 

5 – Em caso de sucesso, qual a expectativa para que essas vacinas sejam distribuídas à população? Alguma deve ficar pronta antes?

 

6 – Para o Brasil, qual a importância de ter duas parcerias firmadas na busca por uma vacina contra a COVID-19? Quais benefícios os brasileiros podem esperar desses acordos?

 

Texto e entrevista: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do IQSC/USP

 

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