“Conhecer a natureza para depois imitá-la” é o lema da nova Rede em Bioenergia formada entre a Universidade de São Paulo e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Um conceito moderno e inovador para conversão de energia de origem solar é a utilização de uma célula híbrida bio-foto-eletroquímica, onde biomoléculas e/ou microrganismos atuam cooperativamente nos processos faradaicos. Neste sistema é realizada a integração da conversão de energia solar em energia elétrica por meio de células foto-eletroquímicas e de energia química em elétrica através de biocélulas a combustível. A energia gerada é limpa, o subproduto das reações nos eletrodos podem ser água (H2O) e oxigênio (O2) (ou subprodutos de valor agregado) que podem voltar a participar do ciclo de geração de energia.

Com contribuições nas áreas de Fotoeletroquímica e Bioeletroquímica a equipe desenvolverá um projeto em colaboração para integração das tecnologias de conversão de energia solar. A estratégia utilizada será desenvolver eletrodos fotossensíveis e bioeletroativos e integrá-los em uma célula híbrida (bio-foto-reator).

A rede de colaboração será coordenada pelos cientistas Frank Nelson Crespilho, pesquisador do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP e Marcos José Leite Santos do Instituto de Química (IQ) da UFRGS, com o apoio da FAPESP e da FAPERGS.

Por Frank Crespilho