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O uso de maquetes para a divulgação de química em museus

Uma proposta de divulgação científica em ambientes não formais, que vem sendo tomada como tendência em diversas áreas, incluindo a química, é o desenvolvimento de maquetes científicas interativas, que possam ser expostas para visitação em museus.

O assunto tem vantagens e limitações, que serão abordadas por Israel Rosalino no seminário que profere no Instituto de Química de São Carlos – IQSC/USP, no dia 19 de março de 2018, às 14 horas.

Israel explica que atualmente a divulgação científica é um processo de grande importância, pois promove a popularização da ciência e a aproximação do cientista ao meio não formal científico. Como definição de ambientes de divulgação da ciência, temos o ambiente formal de pesquisa e ensino, que se resumem às escolas, faculdades e centros de pesquisa e o ambiente não formal de pesquisa e ensino, que são principalmente os museus e centros de ciências. Nesse contexto de ambiente não formal, temos a química como frente pouco explorada, devido ao fato de que se consideram as reações químicas como sendo perigosas, muito caras ou abstratas demais, inviabilizando seu uso nesse tipo de abordagem.

“Dentro desse escopo, diferentes esforços têm sido promovidos por parte de órgãos governamentais e não-governamentais para exposições de materiais laboratoriais, tabelas periódicas com elementos químicos reais e apresentações de reações químicas em eventos especiais monitorados por especialistas. Todavia, são muito poucos os experimentos com abordagens químicas, que podem ser expostos de forma interativa para visitantes em museus e centros de ciências, sem que necessite a presença de monitores para a operação e coordenação dos mesmos. Esse fato, acaba por limitar a divulgação científica da química em ambientes não formais”, complementa o palestrante.

Israel Rosalino é licenciado em Química pela Universidade Federal de São Carlos. Obteve o mestrado no IQSC desenvolvendo estudos de propriedades estruturais e eletrônicas de clusters de titânia e céria, utilizando a Teoria do Funcional da Densidade (DFT). Desenvolve seu doutorado sob orientação da Profa. Dra. Ana Claudia Kasseboehmer, coordenadora do Laboratório de Investigações em Ensino de Ciências Naturais (LINECIN), trabalhando com o desenvolvimento do espírito científico e maquetes científicas interativas em ambientes formais e não formais de ensino. Também tem experiência em ensino de química e desenvolvimento de materiais didáticos para deficientes visuais.

Seminário
“O uso de maquetes para a divulgação de química em museus”
Israel Rosalino (IQSC-USP)
19/03/2018 – segunda-feira, 14 horas, anfiteatro B do edifício Q1 do IQSC-USP
Av. Trabalhador São-carlense, 400 – área 1
Inscrições gratuitas abertas aos interessados: www.iqsc.usp.br/eventos
Contato: (16) 3373-9909

Por Israel Rosalino (IQSC) e Sandra Zambon (Comunicação IQSC)
Foto: Israel Rosalino (IQSC)

Notícia cadastrada por SANDRA APARECIDA ZAMBON DA SILVA
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