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Pesquisa: biochip implantável pode se tornar aliado dos diabéticos

Está em fase de testes com resultados até o momento promissores, um biochip implantável que é capaz de mostrar instantaneamente se a concentração de açúcar no sangue está alterada.

O dispositivo funciona com dois eletrodos de fibras de carbono flexíveis inseridos num cateter. A medida que o sangue passa pela veia, o biossensor no implante faz a leitura da quantidade de açúcar em circulação. Em etapa futura será feita a integração do biochip a um sistema wireless, que enviará o valor obtido na leitura para um relógio ou celular.

O estudo está sendo conduzido pelos pesquisadores do Grupo de Bioeletroquímica e Interfaces do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) – USP, liderado pelo Prof. Dr. Frank Nelson Crespilho, com a colaboração da Profa. Dra. Maria Camila Almeida do Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC. Participam da pesquisa os doutorandos Rodrigo Michelin Iost e Fernanda Cristina Pena Ferreira Sales, ambos do IQSC-USP e Marccus Victor Almeida Martins, que iniciou a pesquisa enquanto doutorando na UFABC e hoje é recém-contratado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás.

Os resultados da pesquisa foram publicados recentemente pela revista ChemElectroChem da editora alemã Wiley, sendo escolhido pelos editores como um dos trabalhos mais destacados dentre todos os periódicos publicados pela editora.

Esse trabalho faz parte do projeto “Bioeletrônica Implantável”, financiado pela FAPESP, CNPq, Instituto Nacional de Eletrônica Orgânica (INCT-INEO) e Rede NanoBioMed (CAPES)

Para saber mais: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/celc.201402339/abstract

(Foto: Grupo de Bioeletroquímica e Interfaces/IQSC)